MORADA DE CABOCLO 29/02/2016
( VALTAIR BERTOLI ) disponível
Há muito tempo eu vinha trabalhando
acabei levantando minha casinha no sertão
ela é simples o cenário que é perfeito
construí ela do jeito que mandava o coração
no pé da serra num lugar bem afastado
com flores por todo lado em meio a vegetação
toda cercada por montanhas e colinas
e nos fios de suas minas bebe água as criação
lá entre os morros existe uma cachoeira
com caminho sem barreiras pra piscina natural
sua planície é repleta de palmeira
todas lindas e faceira enfeitando o quintal
as borboletas formam nuvens coloridas
pertinho das margaridas nem parecem ser real
tem passarinhos voando por todo lado
é o meu berço abençoado que não tem outro igual
começa o dia com o claro no horizonte
e brilha entre os montes os raios da alvorada
vem o calor e vai mostrado sua graça
chega a levantar fumaça da grama ainda molhada
o anoitecer sempre sopra um vento brando
que vai se alongando ate alta madrugada
a lua surge sempre linda lá na serra
nas noites de primavera que ela fica mais dourada
a minha casa com amor foi construída
pra alegrar a minha vida com a rainha do meu lar
eu procurei fazer o ninho perfeito
com decoração no leito para amar e relaxar
tem tudo nela a mobiliá já montada
enxoval e preparada pra na casa vir morar
e la na sala tem moldura pendurada
falta a foto da minha amada que vou por quando encontrar
RECADO AOS AMIGOS Aviso a todos amigos que visitam meu blogue , aqui se encontram letras poemas , letras prontas outras gravadas , mas na maioria são letras que ainda estão na faze bruta , que tem de ser lapidada , aos interessados é so entrar em contado comigo pelo e-mail caminhoneirosp@hotmail,com , e falar qual a letra que interessa e qual o ritimo que vai querer ela , que posso ajeitar ok ! abçs a todos !!
RADIO BARREIRITTO CAIPIRA
Radiobarreirittocaipira
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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
MUNDO IMAGINÁRIO
( VALTAIR BERTOLI ) 29/02/2016
queria ser esse alguém
que você pensa toda hora
dia noite e madrugada
talvez esteja pensando agora
reclama a sua presença
e não recebe carinhos
dorme em cama separadas
numa vida de espinhos
é pena que você não saiba
o quanto que tenho sofrido
perdido pelas madrugadas
por ti muito tenho bebido
sofrendo também eu passo
as minhas horas de dor
lamentando meu fracasso
querendo o seu amor
em altas horas da noite
no meu quarto solitário
vejo você do meu lado
no meu mundo imaginário
logo me vem a verdade
não posso me controlar
sofro com a realidade
de não poder te amar
a vida é mesmo injusta
nos impõe o seu castigo
nos bares encontro a noite
converso com seu marido
tudo ele me fala
jura não te amar
e oque não serve pra ele
é o que eu vivo a sonhar
( VALTAIR BERTOLI ) 29/02/2016
queria ser esse alguém
que você pensa toda hora
dia noite e madrugada
talvez esteja pensando agora
reclama a sua presença
e não recebe carinhos
dorme em cama separadas
numa vida de espinhos
é pena que você não saiba
o quanto que tenho sofrido
perdido pelas madrugadas
por ti muito tenho bebido
sofrendo também eu passo
as minhas horas de dor
lamentando meu fracasso
querendo o seu amor
em altas horas da noite
no meu quarto solitário
vejo você do meu lado
no meu mundo imaginário
logo me vem a verdade
não posso me controlar
sofro com a realidade
de não poder te amar
a vida é mesmo injusta
nos impõe o seu castigo
nos bares encontro a noite
converso com seu marido
tudo ele me fala
jura não te amar
e oque não serve pra ele
é o que eu vivo a sonhar
sábado, 27 de fevereiro de 2016
SILENCIO DA DOR 27/02/2016
( VALTAIR BERTOLI )
Numa casa simples o silencio reinava
morava uma velha e quatro filhinhos
se via que ela estava cansada
não dava risada a nenhum dos vizinhos
Um dia eles foram lhe questionar
e lhe perguntar oque estava acontecendo
porque que seus filhos estavam tão magros
era um descalabro ver eles sofrendo
A velhinha triste abriu o sentimento
naquele momento pegou lhes falar
meus filhos não sofrem falta de carinho
amam esse cantinho que é o nosso lar
Desde a muito tempo venho trabalhando
e me dedicando pra eles criar
e na verdade nenhum é meu filho
um casal de andarilho me deu pra adotar
quando eu era moça fui mãe solteira
não foi brincadeira meu filho formar
quando se formou quis me por num asilo
confesso que aquilo só me fez chorar
Sai pelo mundo feito cigana
no corte de cana fui trabalhar
com muita luta comprei essa casinha
vivia sozinha triste nesse lar
Hoje as educo e tenho esperança
que sejam crianças de bom coração
quem sabe assim um dia mais tarde
na mente elas guardem essa dedicação
Talvez o destino trace os seus caminhos
e reine o carinho que muito lhes dei
talvez seus pais um dia os procurem
e curem sua dor que a minha nao curei
CARREIRO PAI TIÃO
(valtair bertoli / vittor silva )
tapera velha ha muito tempo abandonada
pelos anos castigada num cantinho do sertão
la no passado essa casa foi morada
da familia tão honrada do carreiro pai Tião
de muito longe sua esposa o escutava
quando carreava cumprindo sua missão
ela ouvia os cocões que duetava
quando o seu carro cantava ecoando no espigão
chegou o dia que seu canto foi calado
seu carro ia pesado na encosta do grotão
ja era tarde um temporal castigava
vento forte assoviava junto a raios e trovão
ele seguia com oito juntas formadas
todas bem emparelhadas por seus bois de estimação
as grandes rodas derraparam na enxurrada
pela carga foi selada a vida de pai Tião
ali passando se escuta os passarinhos
que no carro fazem ninho lá no fundo do grotão
me faz voltar nos meus tempos de criança
e a carga da lembrança pesa na imaginação
até parece que vejo o nosso divino
no seu tempo de menino de cajado em suas mãos
ele tocando o seu carro na estrada
com sua carga pesada de amor e de perdão
(valtair bertoli / vittor silva )
tapera velha ha muito tempo abandonada
pelos anos castigada num cantinho do sertão
la no passado essa casa foi morada
da familia tão honrada do carreiro pai Tião
de muito longe sua esposa o escutava
quando carreava cumprindo sua missão
ela ouvia os cocões que duetava
quando o seu carro cantava ecoando no espigão
chegou o dia que seu canto foi calado
seu carro ia pesado na encosta do grotão
ja era tarde um temporal castigava
vento forte assoviava junto a raios e trovão
ele seguia com oito juntas formadas
todas bem emparelhadas por seus bois de estimação
as grandes rodas derraparam na enxurrada
pela carga foi selada a vida de pai Tião
ali passando se escuta os passarinhos
que no carro fazem ninho lá no fundo do grotão
me faz voltar nos meus tempos de criança
e a carga da lembrança pesa na imaginação
até parece que vejo o nosso divino
no seu tempo de menino de cajado em suas mãos
ele tocando o seu carro na estrada
com sua carga pesada de amor e de perdão
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Arreio do tempo
( valtair bertoli / Valdemar Reis )
dos meus tempos da roça
veja hoje a desigualdade
de quem morava em paioça
e agora mora na cidade
galopeava livre pelos campos
só em pelo seguia montado
sofro por não ter o encanto
desse meu tempo abençoado
no passado andava sem redia
percorria todo sertão
aqui hoje eu faço media
e só ando de condução
troquei um mundo bonito
por esse lugar tão feio
é verdade eu nem acredito
más o tempo me montou de arreio
la eu estava no ceu
so andava de sapatão
na cabeça usava chapeu
tinha roupas feitas a mão
aqui uso terno e gravata
nem sujo meus pés no chão
escuto tantas bravata
ai meu Deus que desilusão
sei que a vida é uma escola
que nos dá conhecimento
não vou ficar nessa esfola
sangrando os meu lamentos
se o tempo me pos arreio
pra ele tenho preparado
vai levar um tombo tão feio
vou voltar pro meu reino encantado
( valtair bertoli / Valdemar Reis )
dos meus tempos da roça
veja hoje a desigualdade
de quem morava em paioça
e agora mora na cidade
galopeava livre pelos campos
só em pelo seguia montado
sofro por não ter o encanto
desse meu tempo abençoado
no passado andava sem redia
percorria todo sertão
aqui hoje eu faço media
e só ando de condução
troquei um mundo bonito
por esse lugar tão feio
é verdade eu nem acredito
más o tempo me montou de arreio
la eu estava no ceu
so andava de sapatão
na cabeça usava chapeu
tinha roupas feitas a mão
aqui uso terno e gravata
nem sujo meus pés no chão
escuto tantas bravata
ai meu Deus que desilusão
sei que a vida é uma escola
que nos dá conhecimento
não vou ficar nessa esfola
sangrando os meu lamentos
se o tempo me pos arreio
pra ele tenho preparado
vai levar um tombo tão feio
vou voltar pro meu reino encantado
domingo, 21 de fevereiro de 2016
VISITA DE JESUS
( VALTAIR BERTOLI ) 21/02/2016
vi um velho caminhando na rua
tinha o rosto bastante cansado
sua roupa estava bem limpa
mas o pano estava surrado
parou e bateu numa porta
e ali ficou esperando
como ninguém veio lhe atender
vi ele a casa benzer
e logo saiu andando
o sol estava escaldante
era mês de fevereiro
beirava umas duas horas
o asfalto parecia um braseiro
e um fato naquele momento
me chamou bastante atenção
que debaixo do sol caminhava
nenhum calçado ele usava
nem fazia sombra no chão
intrigado fui a seu encontro
e saber oque acontecia
perguntei quem que era ele
respondeu "sou filho de Maria"
perguntei a respeito da sombra
respodeu "eu sou a mais pura luz"
atendo a todos que me chamam
e com fé o meu nome clamam
Meu filho meu nome é JESUS
devagar falou e foi saindo
foi sumindo parecia uma ilusão
e logo vi um homem surgindo
naquela casa de joelho no chão
sorridente agradecia a Deus
seu filho tinha se afogado
e clamando o nome de Jesus
disse que viu surgir uma luz
e seu filho tinha salvado
VIDAS RASGADAS
( VALTAIR BERTOLI ) sem melodia
vida rasgada
feita igual fotografia
no fim do dia
é que a alma fica pesada
sofre distante
clama carinhos
rola em espinhos
em cama gelada
retem na mente
doces momentos
de um sentimento
que acabou não deu em nada
despedaçado
solto ao vento
passa tormentos
na madrugada
e quando chega
o novo dia
nada alivia
a sua dor da noite passada
junta os pedaços
esparramados
do seu passado
com sua amada
igual criança
sem ter brinquedo
sofre em segredo
fica em silencio de voz calada
tenta de tudo
para concertar
e restaurar
a foto rasgada
CANÇÃO MODERNA
( VALTAIR BERTOLI ) 07/10/2015
Tentei fazer uma canção moderna
com frases ternas e mostrar que estou bem
e quanto mais as rimas eu procurava
nada encontrava só lembrava do meu bem
igual o ceu quando a tarde finda
com a lua linda que surgia do alem
você chegava graciosa e me sorria
se produzia me amava igual ninguém
todas as noites eram sempre coloridas
sua guarida alegrava o meu ser
os passarinhos no romper da alvorada
lá nas galhadas anunciava o amanhecer
por todos cantos em que eu caminhava
você estava enfeitando o meu viver
até que um dia o paraíso desabou
Deus te levou me deixando a padecer
naquele dia eu perdi o meu sorriso
no paraíso não consegui mais ficar
agora estou vivendo aqui distante
nem um instante deixei de em ti pensar
da nossa vida e de toda alegria
a agonia agora ocupa o seu lugar
ai quem me dera se eu achasse um cantinho
sem ter espinho pra poder me alegrar
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
ILUSÃO
(valtair bertoli / paraense ) 19/ 02/2016
de tempos em tempos revivo momentos
vejo sentimento na pele aflorar
de uma saudade que ainda insiste
e muito resiste querendo mostrar
o meu passado meus anos dourados
que estão guardados na recordação
desde criança me chega lembrança
abrindo as trancas do meu coração
dos anos distante que eu era inocente
sou sobrevivente da realidade
hoje me encontro muito aborrecido
sofro entristecido aqui nessa cidade
aqui não se vê ninho de passarinhos
nem o monjolinho socando o pilão
não sinto o cheiro da relva molhada
que nas madrugadas molhava o sertão
nem mesmo escuto o pio dos macucos
do seu jeito astuto la no ribeirão
também não ouço o grito do guerreiro
solto no terreiro acordando o sertão
não é surpresa essa minha tristeza
sem ter a beleza lá do meu rincão
por que eu troquei minha felicidade
por essa cidade e por sua ilusão
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
DESPEDIDA 18/ 02 /2016
( VALTAIR BERTOLI )
aproveitei bem minha vida / desde minha mocidade
daqueles tempos distantes / hoje so resta saudades
eu não conto mentiras / detesto meias verdades
carrego o peso nas costas / do mundo só fui ter resposta
depois de uma certa idade
sinto cada vez mais perto / minha hora de findar
quando partir deste plano / coisas boas vou levar
não quero na minha partida / ninguem triste a chorar
sou igual as aguas de um rio / cortando o sertão a fio
seguindo ao encontro do mar
aos meu amigos fiéis / que estiveram do meu lado
sempre vou agradecer / por te-los um dia encontrado
todos nossos momentos / por mim serão lembrados
de todas nossas jornadas / ao longo da minha estrada
nesse mundo abençoado
a todos os meus amores / que passaram nessa vida
não terminei com nenhuma / pra não ver a despedida
algumas vão ficar tristes / talvez até ressentidas
e outras indiferentes / podem sorrir de contente
na hora da minha partida
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
teatro da vida
( valtair bertoli ) disponível
ja se fecharam as cortinas
acabou a nossa historia
chegamos ao fim do ato
nada mais me importa agora
o palco que dividimos
teve o cenário quebrado
termina mais esse drama
por nós dois interpretado
não quero mais falar o texto
quando era questionado
onde estive ou onde andei
ou quem estava a meu lado
aonde esta toda plateia
comentando nossa atuação
nesse fim não vai ter bandido
princesa ou se quer um vilão
esqueça as cenas difíceis
quando num quarto atuava
perfeita na interpretação
em sorrisos você me enganava
todos os tipos de enredos
por nós foram interpretados
de vez se encerra as cortinas
de um show mal atuado
( valtair bertoli ) disponível
ja se fecharam as cortinas
acabou a nossa historia
chegamos ao fim do ato
nada mais me importa agora
o palco que dividimos
teve o cenário quebrado
termina mais esse drama
por nós dois interpretado
não quero mais falar o texto
quando era questionado
onde estive ou onde andei
ou quem estava a meu lado
aonde esta toda plateia
comentando nossa atuação
nesse fim não vai ter bandido
princesa ou se quer um vilão
esqueça as cenas difíceis
quando num quarto atuava
perfeita na interpretação
em sorrisos você me enganava
todos os tipos de enredos
por nós foram interpretados
de vez se encerra as cortinas
de um show mal atuado
ONDAS DA VIDA
( VALTAIR BERTOLI ) 16/02/2015
se eu tivesse outra chance
pra ser feliz só mais uma vez
não deixaria você ir
como no passado um dia fez
queria ter a opotunidade
pra poder te mostrar
que em toda minha vida
foi só a ti que aprendi amar
sei que as nossas vidas
não são as ondas no mar
que vem sempre muito forte
e lentamente se vê voltar
clamo o amor que um dia
eu não soube segurar
e deixei ela partir
sumir pra não mais voltar
ai meu Deus como eu queria
meu passado consertar
dessa vez eu não deixaria
você partir me abandonar
sei que as nossas vidas
não são as ondas no mar
que vem sempre muito forte
e lentamente se vê voltar
clamo o amor que um dia
eu não soube segurar
e deixei ela partir
sumir pra não mais voltar
ai meu Deus como eu queria
meu passado consertar
dessa vez eu não deixaria
você partir me abandonar
domingo, 14 de fevereiro de 2016
PESCARIA
( VALTAIR BERTOLI ) 14/02/2016
pescaria é coisa seria tudo muito bem planejado
mas no meio dos amigos sempre tem um embriagado
fazendo a gritaria remando pro lado errado
querendo virar o bote desafiando a morte
achando tudo engraçado
vou contar essa passagem que a muito aconteceu
numa tarde no rio turvo foi que esse fato se deu
amigos que lá pescavam e peixe ninguém pegava
mas o garrafão de pinga parecia água na moringa
em nenhum canto parava
um dos amigos alcoolizado começou brincar de fisgar
puxando a sua vara e arremessando sem olhar
fisgou o seu companheiro que estava do seu lado
o anzol cravou na boca deixou a turma toda loca
ficaram muito assustado
deixaram da pescaria no hospital foram parar
foi uma cena bizarra nem dava pra acreditar
chegaram com o companheiro sem ter a vara tirado
e juntos todos sorriam só então perceberam que podiam
a linha da vara ter cortado
( VALTAIR BERTOLI ) 14/02/2016
pescaria é coisa seria tudo muito bem planejado
mas no meio dos amigos sempre tem um embriagado
fazendo a gritaria remando pro lado errado
querendo virar o bote desafiando a morte
achando tudo engraçado
vou contar essa passagem que a muito aconteceu
numa tarde no rio turvo foi que esse fato se deu
amigos que lá pescavam e peixe ninguém pegava
mas o garrafão de pinga parecia água na moringa
em nenhum canto parava
um dos amigos alcoolizado começou brincar de fisgar
puxando a sua vara e arremessando sem olhar
fisgou o seu companheiro que estava do seu lado
o anzol cravou na boca deixou a turma toda loca
ficaram muito assustado
deixaram da pescaria no hospital foram parar
foi uma cena bizarra nem dava pra acreditar
chegaram com o companheiro sem ter a vara tirado
e juntos todos sorriam só então perceberam que podiam
a linha da vara ter cortado
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
RENASCIMENTO
( Valtair Bertoli ) 04/02/2016
Andei pela vida por longos caminhos
pisando em espinhos levando uma cruz
ate parecia que estava condenado
a ser castigado sem nenhuma uma luz
a vida pra mim não tinha encanto
somente meu pranto era verdadeiro
andava triste e desesperado
estava abandonado sem ter paradeiro
sentia meus passos que estavam pesado
pelos anos passado já não eram ligeiro
até que um dia toda dor teve fim
surgiu para mim o amor verdadeiro
as portas do céu vi todas se abrirem
e nelas surgirem os raios do amor
levou embora toda desilusão
limpou meu coração com o seu calor
vi minha estrada ficar bem florida
cheia de vida acabou o meu lamento
com o poder da fé e da oração
nasceu emoção onde era tormento
hoje estou feliz e sou abençoado
e do meu passado tive o renascimento
depois que eu conheci a Jesus
que me deu sua luz acabou o sofrimento
( Valtair Bertoli ) 04/02/2016
Andei pela vida por longos caminhos
pisando em espinhos levando uma cruz
ate parecia que estava condenado
a ser castigado sem nenhuma uma luz
a vida pra mim não tinha encanto
somente meu pranto era verdadeiro
andava triste e desesperado
estava abandonado sem ter paradeiro
sentia meus passos que estavam pesado
pelos anos passado já não eram ligeiro
até que um dia toda dor teve fim
surgiu para mim o amor verdadeiro
as portas do céu vi todas se abrirem
e nelas surgirem os raios do amor
levou embora toda desilusão
limpou meu coração com o seu calor
vi minha estrada ficar bem florida
cheia de vida acabou o meu lamento
com o poder da fé e da oração
nasceu emoção onde era tormento
hoje estou feliz e sou abençoado
e do meu passado tive o renascimento
depois que eu conheci a Jesus
que me deu sua luz acabou o sofrimento
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
A CULPA É SUA
( VALTAIR BERTOLI )
a culpa sua se eu vou pro buteco
ali eu peco ate altas madrugadas
saio pra rua curtindo as meninas
que estão na esquina doidinha pra ser amada
ficam feliz e me deixam emocionado
embreagado deixo tudo acontecer
volto pra casa só no clarear do dia
minha agonia é saber que vou te ver
a culpa sua se eu vou pro buteco
ali eu peco ate altas madrugadas
saio pra rua curtindo as meninas
que estão na esquina doidinha pra ser amada
você lamenta e diz que estou errado
que sou safado que vou me arrepender
mas la no fundo você sente alegria
porque é fria sabe que não vai me ter
a culpa sua se eu vou pro buteco
ali eu peco ate altas madrugadas
saio pra rua curtindo as meninas
que estão na esquina doidinha pra ser amada
( VALTAIR BERTOLI )
a culpa sua se eu vou pro buteco
ali eu peco ate altas madrugadas
saio pra rua curtindo as meninas
que estão na esquina doidinha pra ser amada
ficam feliz e me deixam emocionado
embreagado deixo tudo acontecer
volto pra casa só no clarear do dia
minha agonia é saber que vou te ver
a culpa sua se eu vou pro buteco
ali eu peco ate altas madrugadas
saio pra rua curtindo as meninas
que estão na esquina doidinha pra ser amada
você lamenta e diz que estou errado
que sou safado que vou me arrepender
mas la no fundo você sente alegria
porque é fria sabe que não vai me ter
a culpa sua se eu vou pro buteco
ali eu peco ate altas madrugadas
saio pra rua curtindo as meninas
que estão na esquina doidinha pra ser amada
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
saudade bandida
( valtair bertoli / paraense) 05/12/2014
areio meu baio e vou cavalgar
sem destino certo pelo meu sertão
sem calçar esporas e a passos lento
carrego a saudade na imaginação
passando por pastos ouvindo riachos
cantando a mais bela de todas canção
sentindo o cheiro do jenipapo ,
que estão maduros caídos no chão
barulho do vento lá no calipal
aumenta ainda mais a recordação
as pombas do ar fazendo arruaça
perto do espantalho pela plantação
o carro de boi cantando bem longe
deixando seus rastros marcados no chão
vejo boiadeiros levando a boiada
tocando o berrante alto no estradão
porteiras batendo anuncia a chegada
da saudade bandida em meu coração
casinha de barro com fogão a lenha
e mamãe varrendo nosso terreirão
machado batendo é meu pai lenhando
e vejo madeiras partidas no chão
ao longe as nuvens que vão se juntado
no céu da um estalo e vem logo o trovão
um manto divino vai cobrindo a terra
alegra a vida da vegetação
crianças brincando montando cavalo
em cabos de enxada vivendo a ilusão
volto pro o meu mundo sentindo saudades
dos tempos vivido lá no meu sertão
aonde eu passei meus tempos de infância
e hoje o que resta é recordação
( valtair bertoli / paraense) 05/12/2014
areio meu baio e vou cavalgar
sem destino certo pelo meu sertão
sem calçar esporas e a passos lento
carrego a saudade na imaginação
passando por pastos ouvindo riachos
cantando a mais bela de todas canção
sentindo o cheiro do jenipapo ,
que estão maduros caídos no chão
barulho do vento lá no calipal
aumenta ainda mais a recordação
as pombas do ar fazendo arruaça
perto do espantalho pela plantação
o carro de boi cantando bem longe
deixando seus rastros marcados no chão
vejo boiadeiros levando a boiada
tocando o berrante alto no estradão
porteiras batendo anuncia a chegada
da saudade bandida em meu coração
casinha de barro com fogão a lenha
e mamãe varrendo nosso terreirão
machado batendo é meu pai lenhando
e vejo madeiras partidas no chão
ao longe as nuvens que vão se juntado
no céu da um estalo e vem logo o trovão
um manto divino vai cobrindo a terra
alegra a vida da vegetação
crianças brincando montando cavalo
em cabos de enxada vivendo a ilusão
volto pro o meu mundo sentindo saudades
dos tempos vivido lá no meu sertão
aonde eu passei meus tempos de infância
e hoje o que resta é recordação
MATUTO GENUINO
( VALTAIR BERTOLI ) DISPONÍVEL 02/02/2016
Fui um matuto andante
viajei bastante por todo sertão
morei em velhas paioças
trabalhei na roça cultivando o chão
também já fui boiadeiro
por muitos janeiros na lida de peão
nunca tive paradeiro
ser aventureiro foi minha opção
ja tomei chuva nas costas
com boiada exposta pela invernada
tempestade ventos fortes
soprando do norte com raios e trovoadas
enfrentei grandes rios
era um desafio passar as enxurradas
sempre cumpri a missão
na entrega pro patrão ainda dava risada
eu tive muitos amores
sofri dissabores nessa vida cigana
quem escolhe a liberdade
não usa falsidade seu amor não engana
sempre falei a verdade
não fiz crueldade a saudade e insana
fica apertando meu peito
e machuca de jeito por uma fulana
hoje nesse ranchinho
vivo sozinho junto a liberdade
aqui eu tenho de tudo
não mais me mudo avançou minha idade
resta as recordação
dentro do coração das grandes amizades
os frutos tenho colhido
assim tenho vivido na minha genuinidade
( VALTAIR BERTOLI ) DISPONÍVEL 02/02/2016
Fui um matuto andante
viajei bastante por todo sertão
morei em velhas paioças
trabalhei na roça cultivando o chão
também já fui boiadeiro
por muitos janeiros na lida de peão
nunca tive paradeiro
ser aventureiro foi minha opção
ja tomei chuva nas costas
com boiada exposta pela invernada
tempestade ventos fortes
soprando do norte com raios e trovoadas
enfrentei grandes rios
era um desafio passar as enxurradas
sempre cumpri a missão
na entrega pro patrão ainda dava risada
eu tive muitos amores
sofri dissabores nessa vida cigana
quem escolhe a liberdade
não usa falsidade seu amor não engana
sempre falei a verdade
não fiz crueldade a saudade e insana
fica apertando meu peito
e machuca de jeito por uma fulana
hoje nesse ranchinho
vivo sozinho junto a liberdade
aqui eu tenho de tudo
não mais me mudo avançou minha idade
resta as recordação
dentro do coração das grandes amizades
os frutos tenho colhido
assim tenho vivido na minha genuinidade
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