RADIO BARREIRITTO CAIPIRA

Radiobarreirittocaipira

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Hombridade de idoso
( valtair bertoli ) 17/10/2016

Andei em terras distantes residindo nas cidades
Sofrendo   a todo instante não tinha felicidade
Recordava meu cantinho lamentava de saudade
Se tivesse la quietinho desde minha mocidade
Bem melhor teria sido minha vida em qualidade
Hoje estou constrangido com a dura realidade
So fui descobrir isso quando perdi o serviço
E vi tento sumiço toda minha agilidade

Quando o radio ligava e ouvia uma canção
Que falava das historias eu me via no sertão
Lembrava da minha gente e   doía o coração
o pranto escorria quente que pingava ate no chão
Lamentava estar vivendo nesse mundo de ilusão
e revendo minha historia tomei uma decisão
Como já não tinha renda Coloquei tudo a venda
Deixei da vida horrenda e voltei pro rincão

E logo  senti voltar toda a vitalidade 
Fiz meus planos mudar pra vida dei prioridade 
na roça   faço de tudo e vivo em simplicidade 
Também não me iludo e nem ligo pra vaidade
hoje faço  o que queria e tenho prosperidade
Eu Não sou  bijuteria tenho minhas qualidades
Posso ate estar  idoso mas não sou ocioso
E Nem tão pouco medroso prezo  minha hombridade

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Luz apagada
( valtair bertoli ) guarania 26/10/2016

Ho Estrela reluzente me diga por favor
Tu que fica distante  olhando a minha dor
Do alto no  infinito com todo seu  esplendor
E nem  ouve  o  meu grito chamando  por  meu amor
pudera  ter o teu  brilho no  cosmo  poder estar
e de ser um andarilho   na  sua luz  viajar
feito um peregrino vagar até  encontrar
a causa do   desatino que tem me feito chorar

em   noites de alvura    a lua e  sua beleza
sem saber me tortura aumenta minha tristeza
estrelas no céu brilhando insiste em me ferir
 lembrando do  meu amor que triste eu vi partir

ho lua esplendorosa que esconde  na alvorada
tão bela e charmosa igual fez a minha amada
não sei do seu destino sua  luz  esta apagada
todas noites eu termino  chorando  na madrugada
quem dera   viajar na lua  navegar pelo seu  manto
ela a noite encontrar e poder secar meu pranto
raiar em minha   vida a candura do seu encanto
e poder ter a  guarida   da mulher que  eu amo tanto


em   noites de alvura    a lua e  sua beleza
sem saber me tortura aumenta minha tristeza
estrelas no céu brilhando insiste em me ferir
 lembrando do  meu amor que triste eu vi partir




segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Invasão da Saudade
( valtair bertoli ) 24/10/2016


Senti a saudade chegando a porta empurrando na minha vida
querendo entrar
Rápido consegui trancar ela mas uma das  janela não houve
tempo de  fechar
Pulou e no peito foi entrando chegou me apertando
na recordação
não foi mais embora e nele fez sua morada e agora aflora
no meu coração


O passado de outrora  esquecido  agora forte e aguerrido
senti voltar
Revi tantos fatos   vividos que a muito  tinha esquecido
que vi se acabar
os  bois puxando o arado seguindo  juntos atrelados
a  terra tombar
o velho ferro a brasa todo empretejado  decorando as casas
deixou de passar


acabou a estrada boiadeira que a boiada  erguia poeira
na profusão
o  Peão   hoje faz carreira no emprego  assina a carteira
e os bois vão de caminhão
o cocão  do  carro de boi  a muito emudeceu  seu fim  foi
abandonado no grotão
cessou o oficio de carreiro também nosso  mestre estradeiro
perdeu  a profissão


Á tempos   sumiu os monjolinho não tem mais no   riozinho
O som  pilão
Hoje   tudo é triturado  so escuto o seu bater compassado
na imaginação
Até a plantadeira na   cova  encerrou a sua carreira e
enterrou a sua missão
já estou velho e cansado e vejo a cada dia acabar o legado
 que vivi no sertão

domingo, 23 de outubro de 2016

Estrela do amor
( valtair bertoli ) 23/10/2016

Me encontro perdido em seu corpo em doces momentos
tomando  o licor   dos seus beijos me embriago de sentimentos
misturo ternura e  carinho junto com amor  em nosso aposento
viajo no seu  universo depois do cansaço nos teus braços me acalento  

vem amor me aquecer com o seu calor
me entorpecer com o seu sabor
ser minha estrela no espaço

ser minha luz que ao    infinito   me conduz
nobres  momentos me produz
quando a ti  me entrelaço

contigo aprendi o caminho   pro  mundo que jorra  a   felicidade
viver a emoção     do delírio e   loucura  um sonho em   realidade
mergulhar  na fonte do amor desfrutar do prazer em cumplicidade
ser um homem ou menino seguindo o destino você é minha verdade

vem amor me aquecer com o seu calor
me entorpecer com o seu sabor
ser minha estrela no espaço

ser minha luz que ao    infinito   me conduz
nobres  momentos me produz
quando a ti  me entrelaço

 ..

sábado, 22 de outubro de 2016

Lamento de uma  criança
( valtair bertoli ) 22/10/2016


Vejo no rosto o pranto triste de um menino
Que assistiu ao desatino quando deixou o sertão
Foi pra cidade sofreu a infelicidade
Da dura realidade  a amarga decepção
Durante a noite ele  sempre   chorava
Nos seus sonhos voltava a morar no   rincão
Muito sofria não deixava que ninguém  o via
De todos   escondia a dor da separação


Em   repouso  nas suas viagens coloridas
Sentia o prazer da vida que  vivera um dia
La encontrava tudo o que tanto amava
Sua tristeza acabava retornava  a alegria
Ia pros vales  verdes campos  cascatas
Brincava pela mata no seu mundo de harmonia
E hoje iludido se vê no mundo perdido
Sem brilho sem colorido só  lhe restou as  fantasias

Olhando o espelho ainda posso  me ver
Dia a dia perecer  recordando   emoções
Do   paraíso que brotava    meu riso
O destino  foi preciso me ensinou  a lição
Aprendi que no  mundo a nossa estada
Deve  ser aproveitada em todas ocasiões
Não se prender a nada que te faz sofrer
E feliz   viver mesmo que em recordação

 .
CARGA DE CAMINHONEIRO
( VALTAIR BERTOLI ) 18/06/2016

Dois faróis despertos / brilhando na madrugada
Clareando distante / batendo a lona amarrada
com o Vento frio soprando / assoviando na estrada
Pneus quentes rodando / chorando a carga pesada
Neblina chuva sereno / sol quente frio geada
Nada disso atrapalha / o rei das longas jornadas
Na lida segue atendo / sem esquecer um momento
Da sua família amada

Casas  a beira da estrada / desertas abandonadas
Sertão de sede morrendo / na voz do sol que brada
no filme a sua janela / a cena que não agrada
Crianças passando fome / sofrendo desamparadas
Alimento vai levando / se ve de  mãos atadas
Motor segue roncando / não poder fazer nada
Carregando o progresso / sofre com o retrocesso
Da miséria avistada

Caminhoneiro profissão / solidão desde alvorada
nas Noites longas e carentes / na boleia enfeitada
Sorri com coisas belas / plantação bem cuidada
Lamenta com o descaso / nos postos em suas paradas
Transportando leva tudo / nessa vida arriscada
Perseguido por bandidos / tem sua vida vigiada
Um Herói já esquecido / e muitos tem desistido
De enfrentar essa empreitada

carrega  dentro do peito / a sua carga de saudade
Sofre chora padece / só ele sabe a verdade
Disfarça seu sofrimento / lagrimas secam ao vento
Da dor que o peito invade..

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Capela de carreiro
( valtair bertoli / Joao Miranda ) 20/10/2016


Encontrei abandonado e pelo mato tomado
Bem no meio do sertão
Um galpão acorrentado com um velho cadeado
Que me chamou a atenção
todinho enferrujado com o seu elo quebrado
Pela forte corrosão
a porta abri com jeito senti uma dor no peito
Reluzindo a visão


eu vi um carro de boi que um dia ali  foi
por alguém  desmontado
com partes soltas no chão encima de um pranchão
Tudo ali bem conservado
canzis  canga  e fueiro  e também o tamueiro
com o cabeçario marcado
sua brochas  ressecadas numa argola amarrada
 na cheda estava enfiado


no seu eixo  a cantadeira os coções com a poeira
e seu chumaço riscado
viajei na  emoção recordando a canção
dos carros do meu passado
sobre o recave  o varão e na ponta o ferrão
por  fuligem acinzentado
li escrito nos  rodeiros descanse mestre carreiro
por canivete talhado


ao seu lado vi que tinha uma pequena cruzinha
e um retrato  amarelado
vi oito crânios de bois que de certo também foi
dos pares já enlutado
nesse instante ajoelhei e uma oração rezei
chorando emocionado
logo deixei o  galpão , parti pedindo perdão
por telo incomodado. .

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Vestindo a fantasia
( valtair bertoli ) 13/10/2016 querumana


Ainda ontem eu era uma criança e tinha a esperança
de viver bem melhor
Infelizmente estava enganado comparando com o passado
hoje estou bem pior
Envaidecido deixei do meu sertão por conta da ilusão
e vim morar na cidade
Deixei pra traz meu mundo de alegria e vesti a fantasia
da dona infelicidade


Sai em busca de um mundo colorido e hoje iludido
a saudade é permanente
De ver os vales os rios as montanhas a dor é tamanha
e não sai da minha mente
Beber da água brotando pela terra descendo pela serra
seguindo sua corrente
os passarinhos tecendo o seu ninho ajeitando com carinho
com bico em minha frente


Recordo triste o lindo amanhecer o odor do alvorecer
andando na relva orvalhada
De ver o sol surgindo atrás dos montes clareando o horizonte
o canto da passarada
A estradinha a casa pequenina o rostinho da menina
que um dia foi minha amada
No fim do inverno as floradas dos ipês aqui nada se vê
só tem cor acinzentada


Assim eu vi o meu tempo passando e vi tudo se acabando
escorrendo pelas mãos
virei monjolo que a muito foi quebrado com seu pilão jogado
em meio a vegetação
igual o canto do velho carro de boi que um dia também foi
sumindo do estradão
sendo levado na estrada boiadeira uma nuvem de poeira
sumindo na imensidão .
Recado no céu
( valtair bertoli ) 13/10/2016

Passarinho hoje voa reflorestando o sertão
Enquanto o ser humano age na degradação
Borboletas pirilampos abelhas têm trabalhado
Carregando a semente o pólen tem espalhado
Pelas matas e montanhas capoeiras e serrados
Num trabalho incessante nova vida tem plantado

O homem ambicioso age na destruição
Destruindo o precioso verde da nossa nação
Não respeita o ambiente nem a lei tem lhe barrado
É um jogo de três cantos com o baralho marcado
Todos visam o seu lucro se trajam de homem honrado
Enganando muita gente nosso ouro tem roubado

Vejo nos noticiários no radio e televisão
O discurso dessa gente até parece ser cristão
Investem no estrangeiro os laranjas são usados
Abusam do inocente pro dinheiro ser lavado
Quando chega a justiça nada pode ser provado
Ainda fazem aquele tipo parece pobre coitado

Posso ser um caipira que não teve educação
Nunca frequentei escola aprendo com as criação
Meu mestre é verdadeiro e esta sempre a meu lado
Vejo-o  enfurecido seu recado tem mandado
Tempestade furacão terremoto tem matado
São na terra os animais  que o pior tem evitado
.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Viola viva
( valtair bertoli ) 11/10/2016  pagode

 No braço da minha viola  / não nasce pelo
Não tem  articulação  /  e nem  cotovelo
Tem a cintura moldada   / igual de  modelo
por ela  a  mão assanhada  /  passeia  com zelo

na  boca não tem língua   /mas canta    alto
Alegra homem  do campo  / e   também  do asfalto
sua casa  não tem  muro  /  e não sofre   assalto
fortaleza   de madeira   /   de osso    o  ressalto

os trastes são respeitados /  não são  a toa
na roda de  moda caipira  / só vem  gente boa
 sua pestana não dorme  /   ela  não  destoa
as cordas não joga  laço  /  mas   prende as pessoas

seu  cavalete aguenta / ao peso  da emoção
comporta toda   poesia  /  e  cria   canção
o seu mosaico destaca /  a mistura do sertão

no contexto da historia   /  mantendo  nossa  tradição.
Linda menina
( valtair bertoli ) 11/10/2016

Você linda menina  / iludiu meu coração
Destruiu  o pé de esperança  / que brotava na paixão
Agora triste e sozinho  / sofro com a solidão
Clamando  por seus   carinhos  /  a noite na escuridão

existe coisas na vida / que não da pra esquecer
A ilusão que provocou  / me dando   amor e prazer
Se era comprometida  /  porque  não quis  me  dizer
Só  disse na  despedida / pra ferir o  meu viver

Queria tela de novo / e sanar  meu sofrimento
 E curar com  seus beijinhos / essa dor esse  tormento
Minha vida esta sofrida / sem você tudo é um  lamento

Venha , volte minha querida  / dar vida nos meus  momentos

domingo, 9 de outubro de 2016

A casa
( valtair bertoli ) 09/10/2016

Tem casa bem construída / muito bem projetada
Tem casa que esta  caindo / de dupla desafinada
Tem casa nova subindo / na viola afinada
com  alicerce construído / na roça em meio a boiada

a casa do passarinho / é ninho feito em galhada
a casa do marimbondo / quem mexer  leva  picada
a casa do bom pagode /   o meu peito é  sua   estada
com a viola tinindo / vibrando  nele encostada  

a casa do prisioneiro / é cela fria e trancada
a casa do meu amor / por  flores é rodeada
a casa dos meus carinhos / de beijinho esta lotada
que ganho   escondidinho / a noite da minha amada

a casa do nosso  mestre /  é nosso fim de jornada
a nossa  casa  da terra / pra herdeiros será deixada
a casa no cemitério / será a  derradeira morada
de quem é  rico ou pobre / nela   não vai levar nada

 .

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Avance  a Separação

( valtair bertoli ) 06/10/2016

 

Se é verdade que você já não me ama

Pegue suas coisas por favor e vá embora

Não quero mais manter no peito a chama

Ainda acesa que mantive ate agora

 

Leve contigo o amor hoje desfeito

Desse sujeito que tanto te amou

Não quero mais sentir o seu rejeito

pelo seu jeito acho que tudo acabou

 

os meus defeitos você tem comentado

não sou culpado por essa situação

acho que os dois no  romance foi errado

já desgastado  e minguou   nossa paixão

 

já nem sei se é possível outra chance

que alcance pra nós dois a solução

sua mudança não se deu num relance

então que avance  a nossa separação

 








Troféu da dor
( valtair bertoli ) 06/10/2016

Estou vagando no mundo
Me tornei um andarilho
Sem ter sossego um segundo
Cumprindo com  meu martírio
Fui julgado e culpado
Desprezado por um coração
Estou livre e aprisionado
Num amor numa louca paixão

Perdi tudo em minha vida
Despedida foi o meu troféu
Só nuvens escuras e raios
Pairaram  sobre meu céu
Hoje sigo na estrada
Na jornada dos meus lamentos
Virei uma alma penada
Condenada a  dor e  sofrimento

A ela eu dei o mundo
Num segundo pensei ser feliz
Porem ela Não me amava
me enganava e me fazia  infeliz
mesmo estando   ferido
iludido lhe pedi  perdão
pensando que eu fosse  o culpado
estava errado era tudo  ilusão

Perdi tudo em minha vida
Despedida foi o meu troféu
Só nuvens escuras e raios
Pairaram  sobre meu céu
Hoje sigo na estrada
Na jornada dos meus lamentos
Virei uma alma penada

Condenada a  dor e  sofrimento
Porta aberta
( valtair bertoli ) 06 /10/2016  

Já não quero que você fique comigo
É um castigo assistir seu sofrimento
Todas noites eu a tenho em meus braços
Mas sua mente vaga longe ao relento

Sei que esta junto comigo por piedade
E a verdade você não quer me falar
Nos  seus olhos posso ver o seu  desgosto
Ao ver  meu rosto na hora de amar

Peço a ti   faça a mala e va embora
Busque la fora o que aqui não pode achar
tambem te peço que  não fique  constrangida 
Se iludida um dia  quiser  voltar

Nossa casa vai estar  de porta aberta
Minha oferta para ti será o perdão
Pode ir , vai   em  busca  não me oponho
Buque    seu sonho no seu mundo  de ilusão

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Tempestade ( valtair bertoli ) 05/10/2016 O nosso amor passou Feito uma nuvem no espaço o vento forte levou No céu virou mormaço Chegou a escuridão Em meio a tempestade Caiu a solidão Ruiu a felicidade Hoje fico pensando para o céu olhando Triste lembrando o que é que foi , que ainda sobrou Marcas sumindo na estrada sendo apagadas Carregadas pela enxurrada junto a tempestade que desabou .

terça-feira, 4 de outubro de 2016

tunel do tempo
( valtair bertoli )

Quanta  lembrança  da   infância  querida
Que foi   florida e  ficou para traz
aqui tão longe hoje  sofro com   a idade
e a saudade  já não me deixa em paz
era tão bom conviver com a liberdade
e a  mocidade que já  não tenho mais
só resta agora é viver os desencantos
e pelos  cantos  lamentar  todos meus ais

no meu passado  levava a vida  contente
bem diferente  do que a que  levo  agora
tinha amizades e parceiros de verdade
sem falsidades amigos pra toda hora
aqui cansado sinto que fui  condenado
encarcerado naqueles tempos de glória
ai quem me dera voltar no túnel do tempo
la nos momentos felizes da minha historia

hoje me encontro igual um carro de boi
que a muito foi na restinga abandonado
la esquecido  aumentando os seu danos
que a muito anos   pelo mato foi  tomado
resta na mente o canto dos  seus cocão
feito canção junto aos seus rastros marcado
que a poeira com  o vento soprando
foi  apagando  a historia do seu passado

no meu passado  levava a vida  contente
bem diferente  do que a que  levo  agora
tinha amizades e parceiros de verdade
sem falsidades amigos pra toda hora
aqui cansado sinto que fui  condenado
encarcerado naqueles tempos de glória
ai quem me dera voltar no túnel do tempo
la nos momentos felizes da minha historia

Sou eu
( valtair bertoli )

Sou eu quem você procura
Nas  suas horas de amargura
de grande solidão
Sou eu quem   fica do  seu lado
Que tem lhe ajudado
A Encontrar solução
sou eu quem escuta seu drama
quando deita em sua  cama
e chora na escuridão
sou eu quem tem lhe curado
e te  abençoado
lhe  dando  o perdão

porem quando você esta bem
não ajuda ninguém
e de mim nem tem se lembrado
mas quando chega ao fim  sua alegria
que volta   sua agonia

por meu nome  você tem   chamado

domingo, 2 de outubro de 2016

Felicidade
( valtair bertoli ) 02/10/2016

Achava que era feliz / Na cidade que vivia
Nada do nosso sertão / Ainda não conhecia
Foi num simples passeio / No anseio de uma pescaria
Que vi brotar em meu peito / O amor mais puro e perfeito
Que não sabia que existia

Vi tantos encantos / vastos vales e serras
 lagoas rios  cachoeiras / Água Brotando da terra
Pássaros no céu voando / Cantando o hino que gera
no  peito a paz e alegria / Do inicio ao fim do dia
no reduto o amor impera

Não conhecia o trabalho / no campo a dedicação
A dura lida do roceiro / o grão germinando no chão
O Povo humilde e contente / descente por criação
o caboclo simples seu jeito / tratando a todos com respeito
Mantendo sua tradição

Surpreso por tanta alegria / fiz minha vida mudar
Num pedacinho de terra / então resolvi vir morar
Hoje sou um homem feliz / quis o destino mostrar
O berço da felicidade /  que eu buscava na cidade
aqui eu  pude encontrar .