QUERO PRAIA ( LETRA COMERCIAL )
VALTAIR BERTOLI 30/09/2017
Quero sossego eu quero praia
Passei a noite bebendo na gandaia
Quero sossego eu quero praia
Passei a noite bebendo na gandaia
A noite estava boa estava indo tão bem
Espantei a solidão provocada por meu bem
Dor de cabeça por favor não aperta não
Somente Água de coco pode me dar salvação
Quero sossego eu quero praia
Passei a noite bebendo na gandaia
Quero sossego eu quero praia
Passei a noite bebendo na gandaia
Na onda de meus amigos eu sai de cara cheia
Quero na onda serena ouvir o canto da sereia
Maresia me liberta alegra a respiração
Areia quente na praia hoje vai ser meu colchão
Quero sossego eu quero praia
Passei a noite bebendo na gandaia
Quero sossego eu quero praia
Passei a noite bebendo na gandaia

RECADO AOS AMIGOS Aviso a todos amigos que visitam meu blogue , aqui se encontram letras poemas , letras prontas outras gravadas , mas na maioria são letras que ainda estão na faze bruta , que tem de ser lapidada , aos interessados é so entrar em contado comigo pelo e-mail caminhoneirosp@hotmail,com , e falar qual a letra que interessa e qual o ritimo que vai querer ela , que posso ajeitar ok ! abçs a todos !!
RADIO BARREIRITTO CAIPIRA
Radiobarreirittocaipira
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sábado, 30 de setembro de 2017
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
MEU REDUTO ENCANTADO (CURURU)
( VALTAIR BERTOLI )
construí o meu ranchinho la perto do ribeirão
fiz ele de palha e barro amassei com pé e mão
cobri com bacuri minha humilde mansão
pra comida cozinhar e cafe tambem passar
uso lenha no fogão
fiz cercado de arame reforcei bem a porteira
o mourão e seu batente fiz todo de aroeira
minha luz é lamparina que clareia a casa inteira
pra andar na escuridão uso levar o lampião
e tambem a cartucheira
num cercado de bambu é que crio meus bichinhos
crio galo crio pato cada um tem seu cantinho
tenho um cachorro ensinado que espanta gavião
atento cuida das chocas no quintal da barroca
protege as criação
junto da minha cabocla levo a vida sossegado
tenho no pequeno pasto oito cabeça de gado
meu descanso é merecido estou velho e aposentado
tenho tudo que preciso num pequeno paraizo
meu reduto encantado
( VALTAIR BERTOLI )
construí o meu ranchinho la perto do ribeirão
fiz ele de palha e barro amassei com pé e mão
cobri com bacuri minha humilde mansão
pra comida cozinhar e cafe tambem passar
uso lenha no fogão
fiz cercado de arame reforcei bem a porteira
o mourão e seu batente fiz todo de aroeira
minha luz é lamparina que clareia a casa inteira
pra andar na escuridão uso levar o lampião
e tambem a cartucheira
num cercado de bambu é que crio meus bichinhos
crio galo crio pato cada um tem seu cantinho
tenho um cachorro ensinado que espanta gavião
atento cuida das chocas no quintal da barroca
protege as criação
junto da minha cabocla levo a vida sossegado
tenho no pequeno pasto oito cabeça de gado
meu descanso é merecido estou velho e aposentado
tenho tudo que preciso num pequeno paraizo
meu reduto encantado
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
Oração
Ao longe olhando no céu / Nuvens no
alto distantes
Elevo com fé o meu pedido / Ao mestre
onipotente
Senhor Deus da cura / Mestre meu
salvador
Daí paz e alegria / tira da carne a
dor
Ouça aqueles que clamam / por Seu
nome com fervor
Meu pai eu te imploro / nos cubra com
seu manto de amor
estenda seus braços ao povo / seja o
nosso pescador
seu sangue jorrou na cruz / perdoando
a todos pecador
Fazei dessa oração / Um hino de
fraternidade
Renove a fé na unção / Afaste toda maldade
O mundo esta doente / derrame a sua
verdade
Dando ao povo a esperança / nesse
mundo de desigualdade
Tem irmão que esta carente / passando
por dificuldade
Daí a todos a benção / e abrigo na eternidade
( valtair bertoli ) 25/09/2017
domingo, 17 de setembro de 2017
RENASCER
( valtair bertoli ) 17/09/2017
Lá se foi a juventude / pouco tempo resta agora
igual os bois de carro / também estou indo embora
Carreguei a minha canga / Por esse mundão afora
Pelo tempo fui vencido / confesso entristecido
A lembrança me devora
A saudade em meu peito / Todo dia vem e ancora
O meu tempo de infância / Sem piedade ela explora
Fazendo brotar nos olhos / Lagrimas quentes que aflora
Revivendo os momentos / dos mais lindos sentimentos
Dos meus tempos de outrora
Os riscos do meu cansaço / a minha face decora
As dores das minhas juntas / a noite sempre piora
Só quando olho os netinhos / é que sinto uma melhora
Sentado no meu cantinho / Deles recebo carinho
Nenhum deles me ignora
Acordo todos os dias / vendo o raiar da aurora
Ouvindo do meu ranchinho / a passarada canora
Me vejo igual o orvalho / no galho quando evapora
Que brilha no amanhecer / sabendo que vai morrer
Que Deus sempre pastora
( valtair bertoli ) 17/09/2017
Lá se foi a juventude / pouco tempo resta agora
igual os bois de carro / também estou indo embora
Carreguei a minha canga / Por esse mundão afora
Pelo tempo fui vencido / confesso entristecido
A lembrança me devora
A saudade em meu peito / Todo dia vem e ancora
O meu tempo de infância / Sem piedade ela explora
Fazendo brotar nos olhos / Lagrimas quentes que aflora
Revivendo os momentos / dos mais lindos sentimentos
Dos meus tempos de outrora
Os riscos do meu cansaço / a minha face decora
As dores das minhas juntas / a noite sempre piora
Só quando olho os netinhos / é que sinto uma melhora
Sentado no meu cantinho / Deles recebo carinho
Nenhum deles me ignora
Acordo todos os dias / vendo o raiar da aurora
Ouvindo do meu ranchinho / a passarada canora
Me vejo igual o orvalho / no galho quando evapora
Que brilha no amanhecer / sabendo que vai morrer
Que Deus sempre pastora
sábado, 29 de julho de 2017
CANECA DE ESMALTE
( valtair bertoli ) 29/07/2017
CANECA DE ESMALTE
( valtair bertoli / João Miranda ) 29/07/2017
Essa caneca esmaltada / que guardo como herança
É Uma relíquia achada / Do meu tempo de criança
Foi tudo que me sobrou / Do sitio nova aliança
Aonde o papai morou / e tempo lá trabalhou
Sempre cheio de esperança
Nossa casa era humilde / Um ranchinho beira chão
Minha mãe dona Clotilde / Por ela tinha paixão
Do seu lado no terreiro / Tinha um forno feito a mão
Pra longe exalava o cheiro / Quando mamae no braseiro
feliz assava o pão
Meu pai atarefado / apressado eu sempre via
So ficava sossegado / quando a plantação colhia
Pro roçado ia cedinho / antes de raiar o dia
só voltava pro ranchinho / com o sol bem baixinho
que no poente caia
eu mais meus irmãos / a horta ficava aguando
dando milho as criação / passava o dia brincando
ia nadar no Corguinho / vivia sempre cantando
ia caçar passarinho / mas o tempo como espinho
de lá foi nos tirando
quando o sitio foi vendido / mudamos para a cidade
perdi meus pais querido / avançou a minha idade
passei anos tão distante / daquela propriedade
La voltei recentemente / pra ver tudo novamente
sofri com a realidade
quando cheguei no local / me doeu o coração
nada mais estava igual / sofri a decepção
vi a casa destruída / oque me chamou atenção
foi a caneca escondida / pelas cinzas envolvida
e coberta de carvão
hoje quando olho pra ela / a lembrança me invade
vejo mamãe na janela / com semblante de humildade
me chamando pra entrar / pra tomar leite a vontade
sinto ao passado voltar / e assim pego a chorar
no presente da saudade
( valtair bertoli ) 29/07/2017
CANECA DE ESMALTE
( valtair bertoli / João Miranda ) 29/07/2017
Essa caneca esmaltada / que guardo como herança
É Uma relíquia achada / Do meu tempo de criança
Foi tudo que me sobrou / Do sitio nova aliança
Aonde o papai morou / e tempo lá trabalhou
Sempre cheio de esperança
Nossa casa era humilde / Um ranchinho beira chão
Minha mãe dona Clotilde / Por ela tinha paixão
Do seu lado no terreiro / Tinha um forno feito a mão
Pra longe exalava o cheiro / Quando mamae no braseiro
feliz assava o pão
Meu pai atarefado / apressado eu sempre via
So ficava sossegado / quando a plantação colhia
Pro roçado ia cedinho / antes de raiar o dia
só voltava pro ranchinho / com o sol bem baixinho
que no poente caia
eu mais meus irmãos / a horta ficava aguando
dando milho as criação / passava o dia brincando
ia nadar no Corguinho / vivia sempre cantando
ia caçar passarinho / mas o tempo como espinho
de lá foi nos tirando
quando o sitio foi vendido / mudamos para a cidade
perdi meus pais querido / avançou a minha idade
passei anos tão distante / daquela propriedade
La voltei recentemente / pra ver tudo novamente
sofri com a realidade
quando cheguei no local / me doeu o coração
nada mais estava igual / sofri a decepção
vi a casa destruída / oque me chamou atenção
foi a caneca escondida / pelas cinzas envolvida
e coberta de carvão
hoje quando olho pra ela / a lembrança me invade
vejo mamãe na janela / com semblante de humildade
me chamando pra entrar / pra tomar leite a vontade
sinto ao passado voltar / e assim pego a chorar
no presente da saudade
quarta-feira, 26 de julho de 2017
Montado na ilusão
( Valtair Bertoli ) 26/07/2017
Cavalgando na saudade , no lombo da ilusão
Apiei do meu cavalo , na sombra da solidão
Fui abrindo a porteira , da minha recordação
E logo me vi chegando e meu povo abraçando
Dentro da imaginação
Vi Chiquinho boiadeiro , arriando seu cavalo
E Narciso pé de vento , na rinha treinando o galo
Vi o João pouca telha , com o seu cabelo ralo
Pastorando os caprinos ouvindo o bater do sino
Distante com seu badalo
Vi meu velho sorridente , galopando no bragado
Repicando o berrante , no pasto juntando o gado
Mamãe estava tão linda , de vestido estampado
Cuidando com muito zelo das tranças no seu cabelo
Com nosso radio ligado
Contente revi minha sala , nela a minha carteira
Atenta a professora , na escola de madeira
pude ver o Monjolinho , e a sombrosa figueira
aonde os peões pousavam do fogo que cozinhavam
vi a cinza da fogueira
logo deu um temporal , vi poeira levantando
as bacias do quintal , o vento saiu levando
caiu um cisco em meu olho , assim fui acordando
descobri que era um sonho fiquei muito tristonho
sentei na cama chorando
( Valtair Bertoli ) 26/07/2017
Cavalgando na saudade , no lombo da ilusão
Apiei do meu cavalo , na sombra da solidão
Fui abrindo a porteira , da minha recordação
E logo me vi chegando e meu povo abraçando
Dentro da imaginação
Vi Chiquinho boiadeiro , arriando seu cavalo
E Narciso pé de vento , na rinha treinando o galo
Vi o João pouca telha , com o seu cabelo ralo
Pastorando os caprinos ouvindo o bater do sino
Distante com seu badalo
Vi meu velho sorridente , galopando no bragado
Repicando o berrante , no pasto juntando o gado
Mamãe estava tão linda , de vestido estampado
Cuidando com muito zelo das tranças no seu cabelo
Com nosso radio ligado
Contente revi minha sala , nela a minha carteira
Atenta a professora , na escola de madeira
pude ver o Monjolinho , e a sombrosa figueira
aonde os peões pousavam do fogo que cozinhavam
vi a cinza da fogueira
logo deu um temporal , vi poeira levantando
as bacias do quintal , o vento saiu levando
caiu um cisco em meu olho , assim fui acordando
descobri que era um sonho fiquei muito tristonho
sentei na cama chorando
segunda-feira, 24 de julho de 2017
Marcas do tempo
( valtair bertoli ) 24-07-2017
Triste olhando minha traia pendurada
Empoeirada dentro de um velho galpão
Bateu saudade das minhas longas jornadas
Junto a boiada desfilando no estradão
Desde criança a peonada admirava
E respeitava as regras da profissão
Em pouco tempo aprendi ganhar dinheiro
dos culatreiros quando vi era o patrão
Ho saudade
sem perceber o tempo me corroeu
Levou embora a minha felicidade
Castigado pela idade ,
meu corpo envelheceu
Me doí ver minha traia assim parada
Que na estrada nunca me deixou na mão
Durante a noite revisava na pousada
Hoje encostada me aperta o coração
Meu velho laço enrolado e ressecado
Abandonado sem bainha meu facão
A minha cela esta toda desbotada
Dependurada nun gancho junto ao gibão
Ho saudade
sem perceber o tempo me corroeu
Levou embora a minha felicidade
Castigado pela idade ,
meu corpo envelheceu
Meu par de espora engripou suas rosetas
Numa gaveta vi mofado o cinturão
Vi o sinete amassado sem badalo
Do meu cavalo sem couro vi o argolão
Na juventude eu me vi por um instante
Com o berrante repicando no sertão
Esse mantenho ele sempre bem guardado
Pra ser levado um dia no meu caixão
Ho saudade
sem perceber o tempo me corroeu
Levou embora a minha felicidade
Castigado pela idade ,
meu corpo envelheceu
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