( valtair bertoli ) Cururu
Quando rompe a alvorada lá a no rio Paraná
Passo a mão nas minhas traias Me ajeito pra ir pescar
No emborna de tiracolo nunca deixo de levar
A garrafa de água ardente misturada com semente
Pra energia aumentar
Ao chegar na sua barranca com as belezas do lugar
Me encanto com os passarinhos no seu canto sem cessar
Voando pra todo lado vendo bichinhos pegar
Pra levar pro seus filinhos que esperam no seu ninho
sua comida chegar
é tão bela a natureza não me canso de olhar
nas margens vejo pegadas na lama ainda marcar
capivaras que deixaram depois de ir nadar
e saíram de mansinho se esconderam no brejinho
só a noite vão voltar
borboletas multicores enfeitam a revoar
nas galhadas a flor de orquídea no cenário a destacar
sob a sombra frondosa é que gosto de ficar
esse lugar é encantado quando mais pego um dourado
pra em casa fritar
Nenhum comentário:
Postar um comentário